ORÇAMENTO SECRETO

Deputados maranhenses Gil Cutrim e Juscelino Filho indicam verbas para Bahia

Gil e Juscelino negaram enfaticamente, apesar de seus nomes terem sido registrados na planilha de controle do governo federal, que arranjaram R$ 2 milhões, cada, para Codesvasf atuar na Bahia.
Data de publicação: 16/05/2021 15h39

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Os deputados maranhenses Gil Cutrim (Republicanos) e Juscelino Filho (DEM) estão entre os parlamentares aliados do presidente Jair Bolsonaro que destinaram R$ 181 milhões em emendas para regiões de outros estados, bem longe de suas bases, em esquema montado em troca de apoio.
Deputados Federais Gil Cutrim (Republicanos) e Juscelino Filho (DEM)
A nova revelação do escândalo do Orçamento Secreto foi feita neste domingo pelo jornal O Estado de São Paulo. De posse das planilhas das emendas endereçadas pelos nobres deputados e senadores ao Ministério de Desenvolvimento Social, o tutu vazava principalmente através da Codevasf para compra de tratores superfaturados. No total foram liberados R$ 3 bilhões.
 
Gil Cutrim e Juscelino Filho negaram enfaticamente, apesar de seus nomes terem sido registrados na planilha de controle do governo federal, que arranjaram R$ 2 milhões, cada, para Codesvasf atuar na Bahia.
 
A reportagem de O Estadão também destaca o caso do líder do Podemos na Câmara, Léo Marques, de Rondônia. Distante mais de 2 mil quilômetros de Porto Velho, ele indicou R$ 5 milhões para obras em Capinzal do Norte e Bacuri, no Maranhão.
 
Moraes disse que foi uma indicação de algum parlamentar de sua bancada. O único deputado maranhense pelo Podemos é o suplente Josivaldo JP, que assumiu no lugar de Eduardo Braide, eleito prefeito de São Luís.
 
¨A indicação de verbas extras para Estados diferentes é vista com preocupação por especialistas em execução orçamentária. A suspeita é de que, como elas não têm a mesma transparência que as emendas tradicionais, sejam usadas como “emendas bumerangue”. Ou seja, haveria ganho financeiro futuro ao político após o município ou estatal contemplado assinar contrato para obra ou compra a partir da indicação dele. Na maioria desses empenhos, ainda não houve pagamentos¨, diz a matéria assinada pelos jornalistas Vinícius Valfré e Breno Pires.




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