PROBLEMAS CONTINUAM

População e funcionários denunciam falta de médicos e irregularidade administrativa na Policlínica de Matões do Norte

Projeto piloto já começou apresentar problemas de gestão semelhantes aos que foram implicados para justificarem a readequações dos serviços oferecidos na antiga unidade.
Data de publicação: 22/07/2019 09h49

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A reinauguração da unidade do Hospital Geral de Matões do Norte reformulada em Policlínica após alinhamento do seu novo perfil com os secretários de saúde dos municípios da regional, que ocorreu no dia 08 de julho, trouxe consigo euforia na região para usufruir desse serviço pioneiro do Estado, que beneficiaria os 14 municípios da regional de Itapecuru-Mirim. Entretanto, esse projeto piloto já começou apresentar problemas de gestão semelhantes aos que foram implicados para justificarem a readequações dos serviços oferecidos como: baixa produtividade e ausência de médicos, fatos inferidos a má gestão da direção da unidade.

O Governo do Maranhão pactuo perante várias reuniões com os gestores da regional e o secretário de saúde, Carlos Lula, o novo perfil da unidade oferecido pelo serviço a regional de Itapecuru-Mirim no modelo de Policlínica acordado assim, por atendimento ambulatorial em diversas especialidades médicas, cirurgias gerais eletivas, e atendimento em urgência e emergência ortopédica beneficiando a população da região e garantindo a manutenção dos empregos dos funcionários da unidade, reivindicações que gerou o protesto ocorrido em 01/02/2019 com fechamento da BR-135.

Embora o governo do Estado tenha cumprido com o acordado, reabrindo a unidade e mantendo os vínculos empregatícios dos funcionários da unidade, a permanência do diretor administrativo, Dr. Raimundo Fonseca, vem gerando muitas reclamações dos usuários dos serviços e dos funcionários da unidade, pela sua frequente ausência da unidade e pelas mudanças realizadas no perfil do atendimento não satisfazendo as demandas da regional com mudanças anteriormente já pactuadas.

Pacientes e funcionários denunciam o retrato da falta de direção na unidade com ausência de médicos escalados para realizar os devidos atendimentos. Pacientes referem que não conseguem marcar consultas alegando que os coordenadores da Policlínica justificam não terem mais vagas disponíveis aos responsáveis por tais agendamentos, embora na verdade, o que faltam é médicos na unidade, fato confirmado por vários funcionários: “Nas escalas temos várias especialidades médicas, embora nenhum médico comparece à Policlínica, nós, funcionários, ficamos sem fazer nada e tememos que feche a unidade novamente por falta de produção”.

Fato ainda agravado por relatos de alguns funcionários dos constrangimentos cada vez mais frequentes no trabalho e das ameaças realizadas por um encarregado referindo ser a pedido do próprio diretor administrativo, Dr. Raimundo Fonseca, intimidando-os com punições e demissão por justa causa, caso tomasse partido das irregularidades, abusando de sua autoridade concedida pelo cargo exercido e deixando dúvidas quanto a sua gestão e legalidade administrativa.





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