FEMINICÍDIO

Policial suspeito de matar a companheira em Coroatá é preso

O crime aconteceu na madrugada de segunda-feira (5). O corpo de Carolina foi encontrado na Rua Campo Agrícola, Bairro Mocó, no interior do sítio onde residia com o policial militar.
Por: GILBERTO LIMA
Data de publicação: 09/07/2021 11h03

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A Polícia Civil prendeu o PM Gilgleidson Pereira Melo, suspeito de matar a companheira Ana Carolina da Silva Carvalho, de 17 anos, na cidade de Coroatá, a 251 km de São Luís. O crime aconteceu na madrugada de segunda-feira (5).

De acordo com informações da polícia, o corpo de Carolina foi encontrado na Rua Campo Agrícola, Bairro Mocó, no interior do sítio onde residia com o policial militar.

Em depoimento, o policial disse que estava bebendo com amigos quando recebeu um telefonema da namorada, informando que homens estavam tentando invadir a casa. Segundo ele, quando chegou ao local, teria trocado tiros com dois suspeitos, sendo que a namorada terminou sendo atingida no tórax. 

De imediato, policiais civis fizeram a apreensão de duas armas do PM. Projéteis foram recolhidos para exame balístico.

A prisão do suspeito foi decretada pela 1ª Vara da Comarca de Coroatá.

"No decorrer das investigações restou evidenciado que a mencionada vítima se relacionou com o indiciado por, aproximadamente, seis meses, e nesse período, foi vítima de violência doméstica”, informou a Polícia Civil.

O caso é investigado pelo Departamento de Feminicídio.

Relembre o Caso

Uma jovem identificada como Carolina, conhecida como Carol, de 17 anos, foi morta com um tiro na região do tórax, na madrugada da última segunda-feira (5), no bairro do Mocó, na cidade de Coroatá, a 251 km de São Luís.

A vítima era companheira/namorada do Cabo PM Gilgleidson Pereira Melo. Segundo o policial, em depoimento na delegacia, Carol, que estava em casa sozinha, ligou pra ele dizendo que homens estavam tentando invadir a propriedade. 

Ao chegar em sua residência, ele teria sido surpreendido por dois criminosos que efetuaram disparos de armas de fogo. O PM revidou e, durante a troca de tiros, Carol acabou sendo baleada e não resistiu.

A família da vítima disse à imprensa que não acreditava na versão contada pelo policial, que teria histórico de violência contra sua companheira. Eles suspeitam que próprio policial possa estar envolvido no crime.

A polícia colheu o revólver do PM e as cápsulas no local para serem periciadas.

O 24º batalhão da Polícia Militar divulgou uma nota sobre o caso. Confira:

No dia 05 de julho de 2121, no bairro do Mocó, Campo Agrícola, por volta de 1h40 da amanhã a equipe policial foi chamada para atender uma ocorrência de homicídio em que o Cabo PM Gilgleidson Pereira Melo, ao chegar em sua residência foi surpreendido com a presença de dois indivíduos que efetuaram disparos de arma de fogo que de imediato se defendeu deferindo disparos contra os suspeitos e durante a troca de tiros sua namorada foi atingida no tórax não resistindo aos ferimentos e vindo a óbito. De imediato a Polícia Militar foi até o local e confirmou a veracidade das informações. A arma do policial e as cápsulas dos disparos foram apreendidas para serem periciadas





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