SÃO LUÍS

Dia do Choro é celebrado com música e homenagens

Os shows foram promovidos pela EMEM, ligada à Secretaria de Estado da Cultura (Secma) e contou com a parceria do Clube do Choro do Maranhão.
Data de publicação: 25/04/2019 09h32

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Dia Nacional do Choro no Odylo Costa (Foto: Gilson Teixeira)

A data que celebra o Dia Nacional do Choro, o 23 de abril, foi de músicas e homenagens em São Luís. Com entrada franca e programação especial organizada pela Escola de Música do Estado do Maranhão Lilah Lisboa de Araújo (EMEM), a data foi comemorada no Odylo Costa Filho e reuniu músicos e apreciadores do ritmo.

O marítimo Marcílio Alves aproveitou o evento com a família e elogiou a iniciativa: “É uma coisa fantástica porque o chorinho é o chorinho, faz parte da música brasileira e esse dia é lindo”.

Os shows foram promovidos pela EMEM, ligada à Secretaria de Estado da Cultura (Secma) e contou com a parceria do Clube do Choro do Maranhão, entidade que reúne todos os grupos musicais e instrumentistas do gênero no estado.

Homenageado pela escola de música desde 2005, o choro foi abraçado pela instituição devido à importância que representa para a música brasileira.

“Sem dúvida, enquanto instituição de música, não poderíamos deixar de engrandecer e homenagear um dos gêneros genuinamente brasileiro, que foi incluído no currículo escolar da instituição”, comentou o professor e integrante do grupo Instrumental Pixinguinha, Raimundo Luiz Rodrigues.

Além do grupo Instrumental Pixinguinha, formado por professores da Escola de Música, também se apresentaram os grupos Regional Tira–Teima, Instrumental Tangará, Núcleo de Choro do Maranhão e outros grupos.

Dia nacional do choro

Comemorado em 23 de abril, a data também marca o aniversário de um de seus principais compositores, Pixinguinha (1897-1973).

Considerado pai da música brasileira, o músico misturou a então principiante música de Ernesto Nazareh, Chiquinha Gonzaga e dos primeiros chorões com ritmos africanos, estilos europeus e a música negra americana, fazendo surgir um estilo genuinamente brasileiro. Além disso, ele fez os arranjos dos principais sucessos da então chamada época de ouro da música popular brasileira, orquestrando de marchas de Carnaval a choros.

Este ano, a celebração maranhense homenageou o cavaquinhista Paulo Trabulsi, único remanescente da formação original do grupo Tira–Teima e que gravou o disco Lances de Agora do compositor Chico Maranhão, em 1978, na sacristia da secular Igreja do Desterro.





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