CRIME EM 26 DE JULHO

Justiça manda soltar suspeito de envolvimento na morte de médico em Imperatriz

Ricardo Barbalho saiu da prisão sem tornozeleira eletrônica.
Por: G1MA
Data de publicação: 27/08/2021 09h01

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Ricardo Barbalho foi posto em liberdade nesta quinta-feira (26) - (Foto: Divulgação)

Na noite desta quarta-feira (25), o bacharel em Direito, Ricardo Barbalho, saiu da Unidade Prisional de Ressocialização de Imperatriz, após uma decisão da juíza Denise Pedrosa, da Cara de Inquéritos e Custódia.

De acordo com a decisão, a saída deveria ser feita após Ricardo colocar tornozeleira eletrônica, para que fosse monitorado. No entanto, ele acabou saindo sem o equipamento porque não havia aparelho disponível no presídio.

A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária afirmou que o alvará determinou que o investigado fosse posto em liberdade mesmo sem a disponibilidade de tornozeleira eletrônica, mas que o suspeito deve se apresentar para colocar o equipamento no dia 9 de setembro.

Ricardo é suspeito de participação no assassinato a tiro do médico Bruno Calaça Barbosa em Imperatriz, no último dia 26 de julho, dentro de uma boate. O disparo foi dado pelo soldado da Polícia Militar, Adonias Sadda, que continua preso e foi indiciado por homicídio duplamente qualificado.

PM Adonias Sadda foi indiciado pela morte de Bruno Calaça (à direita). — Foto: Arquivo pessoal

Ricardo estava preso temporariamente desde o dia 09 de agosto, mas, com a conclusão do inquérito, ele pode responder por ameaça e lesão corporal com aumento da pena, já que Bruno Calaça acabou morrendo.

Também suspeito do crime, o pecuarista Waldex não foi indiciado pela Polícia Civil ao final do inquérito, por falta de provas.

Ricardo Barbalho aparece nas imagens do estabelecimento levando o soldado da Polícia Militar, Adonias Sadda, para tirar satisfação com a vítima, antes dos disparos. Em dois depoimentos à polícia, o policial afirmou que o tiro disparado contra o médico foi acidental.

Segundo o suspeito, Bruno Calaça teria tentado desamar ele com um chute quando, acidentalmente, apertou o gatilho. De acordo com o delegado Praxísteles Martins, o soldado afirmou ainda, que foi ao local da festa para tentar desamar uma pessoa.

Entretanto, o laudo do exame do corpo de delito feito no soldado desmentiu a versão apresentada pelo PM. O laudo mostra que não há compatibilidade entre a lesão apresentada pela PM e o relato prestado por ele.





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