O superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes no Maranhão (DNIT/MA), Glauco Henrique Silva, foi o convidado da 2ª Reunião Ordinária do Conselho Temático de Infraestrutura e Obras (CTINFRA) da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA), comandado pelo diretor da entidade e presidente do conselho, José de Ribamar Barbosa Belo.O superintendente do DNIT-MA apresentou as obras realizadas nas rodovias federais BRs 135, 222 e 316, ações estruturantes e cronograma de obras para o fluxo de veículos de carga e passeio transitarem com segurança nas rodovias federais que cortam o Estado.
O que chamou a atenção foi que Glauco Silva falou do índice de condição da manutenção das rodovias federais, que apresentam mais de 50% em nível regular, 36% em nível ruim e péssimo e apenas 12% em nível bom.
Contratos vigentes
Segundo ele isso acontece principalmente “devido a distância existente entre o valor necessário para as obras (que sempre é menor), e o valor disponibilizado pelo Governo Federal”. Ele fez um breve descritivo dos principais projetos em execução de conservação e recuperação das BR-135 (51,4km + 73,78Km + 16,36Km), BR-222, (146,5km + 153,75Km) e BR-316 (153,75 km) e tranquilizou os empresários já que as rodovias federais que cortam o Maranhão estão com contratos de manutenção, conservação e de sinalização, sendo assim quando chegar o período chuvoso as estradas estarão em condições de trafegabilidade.
Obra da BR-135
Iniciada em 2012, um dos principais entraves da obra a BR-135, segundo o gestor do DNIT-MA, foi o fato da rodovia ter 18 km situados em solo mole (Campo de Peris), o que exigiu uma solução até então nunca feita em rodovias. O superintendente ressaltou na reunião que espera que até o final do ano, o Exército conclua o trecho e a obra seja entregue. “A reunião foi proveitosa. Acho que o superintendente conseguiu traçar um panorama da situação das obras e garantiu que não teremos, a exemplo de outros anos, a situação ruim das estradas federais. Isso já é um bom sinal”, destacou o presidente do CTINFRA da FIEMA, Zeca Belo.
Produção
A BR-135 é a única via de acesso por terra à capital maranhense e para a indústria local, a não conservação da BR faz aumentar os custos logísticos, algo difícil de administrar no real momento de recessão econômica pelo qual passa o país. “A atual situação da BR-135 aumenta os custos tanto de quem produz aqui no Estado, quanto de quem importa, pois os produtos chegam mais caros devido aos fretes que passam a subir de preço e atrasar as entregas. Tudo isso, tira o poder de competitividade da indústria maranhense, e provoca uma depreciação do mercado e do produto local. Tivemos que investir mais de 20% em logística,” ressaltou o vice-presidente da FIEMA e representante do sindicato de arroz e cerâmica, Benedito Mendes, presente à reunião.
Hidrovias
A hidrovia é uma via de navegação interior, com canal delimitado, sinalizado e com gabarito hidroviário mantido. O Brasil possui um sistema extenso de rios e lagos, dividido em 12 bacias hidrográficas e uma malha hidroviária de 42 mil km, compostos por 21 mil km de rios navegáveis e 15 mil km de trechos potencialmente navegáveis. O DNIT apresentou algumas proposições de transporte aquaviário na matriz logística do Maranhão, que incluem os rios: Parnaíba (com extensão navegável de 1203 km), Balsas (com extensão navegável de 250 km), Itapecuru (com extensão navegável de 640 km) e Mearim (com extensão navegável de 645 km) que podem vir a ser no futuro uma alternativa para o escoamento de produção inclusive com a ligação intermodal, utilizando o transporte ferroviário e rodoviário, como já acontece na região norte do país.
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