VIOLÊNCIA

Maranhão registra média de 300 casos de violência contra a mulher por mês

Mulheres com vínculos de dependência financeira e psicológica também estão entre as que mais sofrem.
Por: PORTAL JG COM G1MA
Data de publicação: 11/09/2020 10h30

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De acordo com dados do núcleo especializado da Defensoria Pública do Estado (DPE/MA), em 2020, o Maranhão já registrou, de janeiro a agosto, um total de 2.400 atendimentos de casos de violência contra a mulher. Isso representa uma média de 300 registros por mês.

Segundo a defensora pública Lindevania Martins, a maior parte dos casos de agressão ocorre no seio familiar, praticada por companheiros e ex-companheiros, com quem a mulher tem filhos. Mulheres com vínculos de dependência financeira e psicológica também estão entre as que mais sofrem.

Um estudo divulgado no fim de 2019 pela 2ª Vara da Mulher de São Luís do Tribunal de Justiça do Estado, mostrou que 46% das mulheres agredidas são solteiras e estão na faixa etária dos 26 aos 34 anos de idade.

O estudo apontou que 41% dos agressores são solteiros ou conviveram durante boa parte de suas vidas com as vítimas. Além disso, em muitos casos, quem pratica a violência está sob o efeito de álcool e drogas.

Em São Luís, as decisões sobre as medidas protetivas são tomadas pela 2ª Vara Especial de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, que fica instalada na Casa da Mulher Brasileira, no bairro Jaracaty.

“É a cultura do machismo, a cultura da propriedade que existe, que domina algumas e isso é uma questão que a gente tem que desconstituir, que a gente tem que quebrar paradigmas para poder realmente enfrentar essa violência”, disse a juíza Lúcia Helena Helluy. De acordo com dados do núcleo especializado da Defensoria Pública do Estado (DPE/MA), em 2020, o Maranhão já registrou, de janeiro a agosto, um total de 2.400 atendimentos de casos de violência contra a mulher. Isso representa uma média de 300 registros por mês.

Segundo a defensora pública Lindevania Martins, a maior parte dos casos de agressão ocorre no seio familiar, praticada por companheiros e ex-companheiros, com quem a mulher tem filhos. Mulheres com vínculos de dependência financeira e psicológica também estão entre as que mais sofrem.

Um estudo divulgado no fim de 2019 pela 2ª Vara da Mulher de São Luís do Tribunal de Justiça do Estado, mostrou que 46% das mulheres agredidas são solteiras e estão na faixa etária dos 26 aos 34 anos de idade.

O estudo apontou que 41% dos agressores são solteiros ou conviveram durante boa parte de suas vidas com as vítimas. Além disso, em muitos casos, quem pratica a violência está sob o efeito de álcool e drogas.

Em São Luís, as decisões sobre as medidas protetivas são tomadas pela 2ª Vara Especial de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, que fica instalada na Casa da Mulher Brasileira, no bairro Jaracaty.

“É a cultura do machismo, a cultura da propriedade que existe, que domina algumas e isso é uma questão que a gente tem que desconstituir, que a gente tem que quebrar paradigmas para poder realmente enfrentar essa violência”, disse a juíza Lúcia Helena Helluy.





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