DECISÃO

Rodoviários anunciam paralisação na segunda-feira em São Luís

Categoria alega que não chegou a nenhum acordo com Sindicato das Empresas de Transportes (SET). Por determinação judicial, 80% da frota deve funcionar durante a paralisação.
Data de publicação: 14/02/2020 11h13

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O Sindicato dos Rodoviários do Maranhão informou nesta quinta-feira (13), que cumprirá a decisão de deflagrar o movimento grevista, a partir das primeiras horas de segunda (17) e não mais nesta sexta (14), como já havia sido amplamente divulgado.

De acordo com o sindicato, a decisão foi tomada durante reunião entre o presidente, diretores e o departamento jurídico da entidade, que entenderam que em respeito a comunidade, que para deixar toda a categoria ciente e para um movimento muito mais organizado, o início da próxima semana, seria ideal para a deflagração da greve.

O Sindicato dos Rodoviários informa, ainda, que pretende cumprir ordem judicial, que estabeleceu a manutenção de 80% da frota circulando normalmente em horários considerados de pico e de 60% dos ônibus operando nos demais horários, sob pena de multa diária no valor de R$ 30 mil, em caso de descumprimento.

O posicionamento do Sindicato dos Rodoviários também leva em consideração, a manifestação do Tribunal Regional do Trabalho do Maranhão, que entendeu a necessidade de intervir no impasse entre Rodoviários e empresários, no que se refere as discussões em torno da nova Convenção Coletiva de Trabalho e marcou Audiência de Conciliação, para o próximo dia 21 de fevereiro, às 10 horas, na Vice-Presidência do TRT-MA.

De maneira pacífica, a entidade ressalta que irá conduzir o movimento, até a data marcada para a Audiência de Conciliação, em respeito a Justiça do Trabalho, mas reafirma, que se nesse encontro não houver um entendimento entre as partes, que a greve se estenderá por tempo indeterminado, inclusive, nos dias de Carnaval. Por fim, o sindicato afirmou que a categoria não quer causar transtornos aos usuários do transporte público, mas está lutando por suas garantias, pois precisa ter dos seus direitos respeitados.





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