RESPONDERÁ EM LIBERDADE

Assassino confesso de pastor é solto; família da vítima está revoltada

Decisão determinou a soltura de Saulo Pereira Nunes, assassino confesso do pastor evangélico Mackson da Silva em Paço do Lumiar. Família da vítima pede que decisão seja revogada.
Data de publicação: 07/11/2019 18h37

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pastor
Saulo Pereira Nunes, assassino confesso do pastor evangélico – Foto: Reprodução

O assassino confesso do pastor evangélico Mackson da Silva Costa, de 37 anos, já se encontra em liberdade. Saulo Pereira Nunes foi beneficiado por um habeas corpus, concedido pela justiça.

A vítima foi morta no dia 11 de outubro e teve o corpo enterrado no quintal da residência do suspeito, no bairro Maiobão, em Paço do Lumiar.

A decisão judicial foi determinada em menos de um mês após o crime. De acordo com o desembargador José Lopes Santos, uma das razões para a soltura de Saulo Pereira é que desde que foi apontado como autor ele tem colaborado com as investigações da Polícia Civil, não há indícios que ele pretende fugir de São Luís e não responde a outro crime.

Familiares de Mackson estão revoltados com a decisão da Justiça. Antônia Costa da Silva, mãe da vítima, recebeu com muita tristeza a notícia da decisão judicial e explica que diferente do que a Justiça alega, a saída de Saulo Pereira Nunes do Complexo Penitenciário de Pedrinhas oferece risco à sociedade por ter premeditado o crime. Ela pede Justiça e que a decisão seja revogada.

“Revoltante. É revoltante, eu estou decepcionada. É muito triste ver uma pessoa que comete um crime desse, planejado, hediondo, que repercutiu e um homem desse está solto. Ele planejou tudo, meu filho morreu sem nenhuma defesa. Ele organizou, arquitetou para tirar a vida do meu filho e ainda enterrou no quintal dele e como se nada tivesse acontecido. Ele dormiu lá, foi buscar a esposa dele, entrou em casa como se nada tivesse acontecido. Um homem desse oferece grande perigo sim para todos porque eles fazem as coisas premeditadas”, disse Antônia Costa da Silva.

Saulo Pereira será monitorado por tornozeleira eletrônica e a cada 30 dias, deve comparecer em juízo para informar suas atividades. Além disso, ele está proibido de mudar de endereço, se ausentar da Comarca sem autorização judicial, deve se recolher em casa no período das 22h às 6h, de segunda a sexta e permanecer o dia inteiro em sua residência nos fins de semana.





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