CASO NEMÉRIA

Suspeito de espancar cadela se apresenta à polícia e nega o crime

Após cirurgia, a cadela já se alimenta sozinha e voltou a andar.
Data de publicação: 31/08/2019 10h07

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Neméria tem previsão de alta em 10 dias. Foto: Divulgação Cães e Gatos de Rua SLZ

O vigilante terceirizado suspeito de espancar a cadela Neméria dentro da Faculdade Pitágoras se apresentou à polícia para prestar depoimento nesta quinta (29) e negou o crime. As informações são da Comissão de Defesa e Proteção dos Animais da OAB-MA (CPDA).

Neméria foi resgatada pela dona do restaurante que funciona nas mediações da faculdade. Na clínica veterinária a cadela recebeu suturas na cabeça e passou por cirurgia para retirar um dos olhos. Os veterinários agora tratam o outro olho para que ela não perca completamente a visão. A previsão de alta é de até 10 dias, mas a cadela já come normalmente e voltou a andar.

A CPDA declarou que a comissão tentará agendar uma reunião envolvendo o Ministério Público e a Faculdade Pitágoras para entender melhor o caso e avaliar se houve envolvimento da instituição de ensino.

“Tivemos informações de que a faculdade poderia ter orientado o funcionário a espantar o animal das suas dependências. Queremos esclarecer a situação e avaliar que medidas podem ser tomadas para que os responsáveis sejam penalizados”, afirmou Camila Maia, presidente da CPDA.

Após o caso, a Faculdade Pitágoras afastou o vigilante suspeito de cometer o crime e registrou um Boletim de Ocorrência do caso. Em nota, disse ainda que está apurando o caso internamente.

"A faculdade Pitágoras de São Luís – Campus Turu I - MA esclarece que repudia veementemente qualquer ato de violência contra animais. A faculdade esclarece que, preventivamente, afastou o vigilante terceirizado, responsável pela segurança do local, procurou a Delegacia de Meio Ambiente para registro da ocorrência e está apurando internamente o fato para tomar todas as medidas cabíveis junto aos responsáveis. A instituição reitera que permanece à disposição para sanar quaisquer dúvidas adicionais", diz a nota da instituição.





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