OPERAÇÃO "OPEN DOORS"

Preso no Maranhão suspeito de participar de quadrilha de hackers no RJ

A operação combate uma organização criminosa sediada em Barra Mansa que praticam diversos crimes patrimoniais, em especial a subtração de valores de contas bancárias de terceiros.
Data de publicação: 22/08/2019 21h56

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O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), com o auxílio da Polícia Civil do Rio e do Ministério Público do Maranhão (GAECO/MPMA), realizaram nesta quinta (22) a quarta fase da Operação Open Doors.

 

Dois mandados de prisão foram expedidos pelo Juízo da 2ª Vara Criminal de Barra Mansa. No Maranhão, Paulo Heitor Campos Pinheiro  foi preso e Richard Lucas da Silva Miranda permanece foragido. Ambos são acusados de fraude bancária.

 

A operação combate uma organização criminosa sediada em Barra Mansa e liderada por hackers que praticam diversos crimes patrimoniais, em especial a subtração de valores de contas bancárias de terceiros por meio de transações fraudulentas.

 

Agora a operação está em um novo desdobramento da segunda fase do Open Doors, envolvendo, desta vez, a ocultação de patrimônio do denunciado Richard Lucas da Silva Miranda em conta bancária de titularidade da empresa PHC Pinheiro, sediada no Maranhão e que tem como dono o outro denunciado, Paulo Heitor Campos Pinheiro.

 

Inicialmente deflagrada em agosto de 2017 a operação surgiu , após investigações apurarem que 'hackers' burlavam a segurança bancária e conseguia acesso aos dados dos titulares das contas lesadas, apropriando-se de senhas, CPF, nº de agência e conta e nome completo dos titulares.

 

O Ministério Público do Maranhão declarou que Richard, ainda foragido  teve apreendido um cartão bancário em nome da empresa e, a partir da quebra do sigilo bancário do hacker, foi verificado que Paulo utilizava-se da pessoa jurídica para lavar dinheiro. Com a identificação da conta, foi verificada intensa atividade criminosa destinada à ocultação e movimentação do patrimônio ilícito da quadrilha.

 

Durante as investigações, os denunciados, em atuação conjunta com outras pessoas, estruturaram-se em uma organização criminosa voltada para a prática de centenas de crimes de furtos, principalmente por meio de fraudes bancárias, obtendo vantagens ilícitas que se aproximaram de R$ 30 milhões.

 

Somente entre maio de 2017 e setembro de 2018, por 252 vezes e em diferentes locais, Richard e Paulo, por intermédio da PHC Pinheiro, ocultaram e dissimularam um total de R$ 1.513.000 provenientes, direta ou indiretamente, de infrações penais.





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