Não há duvidas que administrar a carreira, cuidar da família e conciliar mil cobranças do dia a dia, é um tanto que desafiador. Transformar-se em Pai e Mãe de repente e “dar conta de tudo” é tarefa de Super Herói.
As cobranças, medos e os longos questionamentos que surgem ao longo da vida de qualquer ser humano, são esclarecidos através da convivência que estabelecemos com nosso núcleo familiar, sejam os pais ou responsáveis. A função paterna tem como papel central a estruturação e o desenvolvimento na formação da personalidade desde a infância.
Cuidar, educar, estabelecer limites é um processo intenso e árduo em alguns momentos. Evidentemente que a presença física do pai, é importante para que esses laços de aprendizagem sejam menos conturbados. Não que esse papel da figura paterna, não seja desempenhado e exercido com maestria, por uma só pessoa.
As famílias monoparentais (são caracterizadas, pela ausência de um dos adultos, que formam a base da família tradicional, pai, mãe e filhos), possuem o mesmo desejo de zelar, cuidar e amar, por mais que funções não sejam exercidas por um parceiro presente.
E educar ainda acaba sendo o maior desafio “Educar! Sem dúvida foi e ainda é o meu maior desafio, tirar ou dar no momento certo sem que tire minha autonomia de mãe, pra que eles não achem que estou me arrependendo do que fiz. Falar, esbravejar e depois voltar atrás e pedir desculpas por que me exaltei demais... É difícil viu” declarou Rita de Cássia, mãe de uma adolescente de 14 anos e de um menino de 10 anos.
Em geral, ainda cabem predominantemente os cuidados básicos dos filhos à mãe, ao pai o papel de provedor familiar, de impor e respeito, mas há exceções, com a ausência paterna, não existe separação de quem, cuida do que por exemplo.
Os outros membros pertencentes a essa família são essenciais diante dessa nova estruturação que por algum motivo, aconteceu tendo que se moldar e se redescobrir todos os dias. Rita cita a importância dessa convivência “Sempre deixei bem claro aos dois, que respeito é a base de tudo! E dei total liberdade aos avós paternos e maternos, aos tios também para que corrigissem sempre que achassem necessário. Isso me deixa tranquila, porque sei que na minha ausência terão a quem obedecer “.
Ou seja, não importa qual seja a razão pelo qual o pai não esteja presente. Suas obrigações são sim essenciais e as mães solteiras, não deixam a desejar diante dos desafios que surgem no meio da criação. Pois independe da responsabilidade que possuem, pra essas mães o que importa é amor que envolve a família.
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